sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Síndrome de Caranguejo - grande defeito.

Não, não é bem o que você está pensando, pois andar para os lados e para trás... ninguém merece! Mas todo mundo sabe que o caranguejo possui uma carcaça bem forte onde se insere toda a estrutura frágil que caracteriza seu corpo. E o que não falar daquelas patas com garras afiadas, que atacam tão logo se sentem ameaçadas.
Mas, se observarmos certo tempo, percebemos que é mais frequente esse crustáceo manter-se submerso em sua toca de mangue, do que areia acima, em busca de visibilidade. Mas, nem por isso deixa de ser descoberto.
E assim se define a Síndrome do Caranguejo - aparência forte, desmedida, em prontidão para o ataque. Quem o conhece sabe que por dentro apresenta uma fragilidade sem tamanho - sensível, fácil de ser levado e consumido com voracidade por aqueles que são mais fortes. É a cadeia alimentar falando mais alto.
E às pessoas que sentem, pelo menos em algumas ocasiões, semelhança com o caranguejo, fica o conselho de quem sofre com essa síndrome - não adianta essa de conferir até dez, muitas vezes, explodir no momento evita que o sentimento ruim seja absorvido e lhe cause mais dor do que o devido.

sábado, 15 de novembro de 2008

E esse casal, hein! Tão perfeito!


É de conhecimento geral que os relacionamentos têm determinadas fases, e nem precisa ser terapêuta de casais para entender um pouco disso, afinal, muitos de nós estamos propícios a viver esses momentos.

Nos primeiros anos é só descoberta, aí vem a crise dos cinco anos, essa não muito difícil de superar, pois envolve muito, até que ponto as aspirações de cada um foram postas de lado pelo outro. Passando essa, vem a dos sete anos. Nossa, mas isso já é um casamento! Bom, acho que estamos falando disso mesmo. Então, a crise dos sete é famosa e quem não a sentiu, aguarde a dos dez anos, essa é muito ampla, pois, normalmente, o casal não está mais só e daí resta a alguns regonizar-se diante das ilusões e aguardar todas as outras crises que virão.

Por que então estas situações acontecem ? Afinal, estamos diante de um mundo em que a mulher moderna dita seu próprio estilo de vida e não abre mão de ser feliz. E ao homem cabe acompanhar esse ritmo feminino procurando não transgredi-lo. Aí talvez more o perigo! Nossa sociedade machista ainda quer impor às mulheres que, se o homem não sair na sexta para o happy hour com os amigos, fazer sempre, aos domingos, um programa familiar e cumprir com seus deveres no orçamento doméstico e na cama... pronto, este é um companheiro perfeito. Pobre então da mulher que percebe e pressente algo errado: em certas atitudes, em olhares não muito discretos para outras, em situações que a constrange... daí, até entenderem o que está acontecendo, ou o relacionamento desmorona, ou resta-lhes o diálogo, o tal pingo nos ís para que tudo volte à sua perfeita quase normalidade de casal apaixonado.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Reflexão

Para as mulheres, uma verdade! Para os homens, a realidade.
Você deve estar perguntando porque eu gastaria meu precioso tempo falando
sobre isso. Entretanto, a aflição masculina diante da traição vem me
chamando a atenção já há tempos. Mas o que seria uma 'mulher moderna'? A
principio, seria aquela que se ama acima de tudo, que não perde e nem tem
tempo com/para futilidades, é aquela que trabalha porque acha que o
trabalho engrandece, que é independente sentimentalmente dos outros, que
é corajosa, companheira, confidente, amante... é aquela que, às vezes, tem
uma crise súbita de ciúmes mas que não tem vergonha nenhuma em admitir que
está errada e de correr pros seus braços... é aquela que consegue, ao mesmo
tempo, ser forte e meiga, desarrumada e linda... Enfim, a mulher moderna é
aquela que não tem medo de nada nem de ninguém, olha a vida de frente,
fala o que pensa e o que sente, doa a quem doer... Assim, após um
processo 'investigatório' junto a essas 'mulheres modernas' pude constatar
o pior. VOCÊ SERÁ (OU É???) 'corno', ao menos que: - Nunca deixe uma
'mulher moderna' insegura. Antigamente elas choravam. Hoje, elas
simplesmente traem, sem dó nem piedade. - Não ache que ela tem poderes
'adivinhatórios'. Ela tem de saber da sua boca o quanto você gosta dela.
Qualquer dúvida neste sentido poderá levar às conseqüências expostas
acima. - Não ache que é normal sair com os amigos (seja pra beber, pra
jogar futebol) mais do que duas vezes por semana, três vezes então, é
assinar atestado de 'chifrudo'. As 'mulheres modernas' dificilmente andam
implicando com isso, entretanto, elas são categoricamente 'cheias de amor
pra dar' e precisam da 'presença masculina'. Se não for a sua meu amigo...
Bem... - Quando disser que vai ligar, ligue, senão o risco dela ligar pra
aquele ex bom de cama é grandessíssimo. - Satisfaça-a sexualmente. Mas
não finja satisfazê-la. As 'mulheres modernas' têm um pique absurdo em
relação ao sexo e, principalmente dos 25 aos 55 anos, elas pensam, e
querem fazer sexo TODOS OS DIAS (pasmem, mas a pura verdade)... Bom, nem
precisa dizer que se não for com você... - Lhe dê atenção. Mas
principalmente faça com que ela perceba isso. Garanhões mau (ou bem)
intencionados sempre existem, e estes quando querem são peritos em levar
uma mulher às nuvens. Então, leve-a você, afinal, ela é sua ou não é????
- Nem pense em provocar 'ciuminhos' vãos. Como pude constatar, mulher
insegura é uma máquina colocadora de chifres. - Em hipótese alguma
deixe-a desconfiar do fato de você estar saindo com outra. Essa mera
suposição da parte delas dá ensejo a um 'chifre' tão estrondoso que quando
você acordar, meu amigo, já existirá alguém MUITO MAIS 'comedor' do que
você... só que o prato principal, bem... dessa vez é a SUA mulher. -
Sabe aquele bonitão que você sabe que sairia com a sua mulher a qualquer
hora? Bem... de repente a recíproca também pode ser verdadeira. Basta ela,
só por um segundo, achar que você merece... Quando você reparar... já foi.
- Tente estar menos 'cansado'. A 'mulher moderna' também trabalhou o
dia inteiro e, provavelmente, ainda tem fôlego para - como diziam os
homens de antigamente - 'dar uma', para depois, virar de lado e
simplesmente dormir. - Volte a fazer coisas do começo da relação. Se
quando começaram a sair viviam se cruzando em 'baladas', 'se pegando' em
lugares inusitados, trocavam e-mails ou telefonemas picantes, a chance
dela gostar disso é muito grande, e a de sentir falta disso então é
imensa. A 'mulher moderna' não pode sentir falta dessas coisas... senão...
Bem amigos, aplica-se, finalmente, o tão famoso jargão 'quem não dá
assistência, abre concorrência e perde a preferência'. Deste modo, se
você está ao lado de uma mulher de quem realmente gosta e tem plena
consciência de que, atualmente o mercado não está pra peixe (falemos de
qualidade), pense bem antes de dar alguma dessas 'mancadas'....
Proteja-a, ame-a, e principalmente, faça-a saber disso. Ela vai pensar
milhões de vezes antes de dar bola pra aquele 'bonitão' que vive
enchendo-a de olhares... e vai continuar, sem dúvidas, olhando só pra
você!!! Quem não se dedica, se complica.' Como diz uma amiga: MULHER NÃO
TRAI, APENAS SE VINGA!
 Arnaldo Jabor

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Da insegurança ao êxtase

Gerar vida é missão de toda mulher. Mas quando já temos essa experiência e sabemos das grandes dificuldades que ela nos impõe, ficamos inseguras diante de uma segunda oportunidade.
Como mãe de uma menina de 9 anos e agora, gravidíssima de um segundo filho ou filha, sinto medo, e muito, diante dos desafios que terei de superar, afinal, a criação, o lapidar de um ser humano que traz consigo características próprias e as quais, às vezes, não condizem com o comportamento que você espera, não é tarefa fácil.
Mas aí vem aqueles momentos que só a mãe natureza - e natureza de mãe é boba, boba - sabe desvendar: um sorriso, um carinho, um choro de dengo, um brilho em alguma atividade, enfim, coisas que percebemos, nos deixam babando e que nos levam ao êxtase maternal.

sábado, 5 de julho de 2008

O amor que nos une é infinitamente imenso e transcende o tempo e o espaço.

Este mês de julho é muito significativo para minha família, pois é cheio de celebrações: festejamos a vida e resignamo-nos diante da morte de nossa matriarca - Natividade Amorim, a 13ª filha de uma geração de irmãos que não tem mais representantes vivos.
Das gerações seguintes nasceram Isla (02), Rosa (04), Maíra(05), Wesley (12) e Roberth (27) e ficamos alegres ao celebrar a vida, o nascimento. Porém, muitas vezes deixamos que nossa parte viva apenas sobreviva, esquecendo dos pequenos e singelos detalhes que podem fazer a diferença (administrar mais o tempo para ficar perto de quem a gente gosta; abraçando, sentindo, ouvindo, ajudando...)
Quando pensamos em morte a tendência é nos encher de tristeza e chorar, pois ela é sinônimo de ausência, de não ter com quem contar, de não poder mais abraçar, conversar, não sentir o copo, o material, é a saudade. E aí vem no pensamento momentos que ainda poderíamos compartilhar e, claro, o sentimento de culpa: há se tivesse feito isso, se não tivesse feito aquilo... por que não fiz assim... Mas aí o consolo chega com algo que transcende o plano físico existencial - através do amor que une os membros de uma família e, com certeza, é abençoado por Deus, sendo ele que nos faz ver que há um ciclo de vivência material substanciado com objetivos e com missões a cumprir. 
E aqui estamos, hoje, após 1 ano de distância física, para afirmar que nossa amada mãe, vó, tia, bisavô, cumpriu com a missão dela e por isso foi chamada por Deus. Lá ela descansa em paz e aqui ela fica na lembrança em nosso coração. Obrigada, mãe, por nos dar a luz, que agora você a receba a divina.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

O fenômeno da Belle Époque - João do Rio

Paulo Barreto foi um carioca revolucionário. Como jornalista, cronista, contista e teatrólogo conseguiu ser porta-voz dos acontecimentos da metrópole tropical em um período de efervecência política, social e cultural- conhecido como a Belle Époque - (final do sèculo XIX e início do século XX). Entre muitos pseudõnimos, se tornou mais conhecido como João do Rio. Foi o criador da crônica social mundana - fixando literariamente o espaço urbano que o cercava - o primeiro homem a ter o senso da reportagem moderna, conseguindo fazer do exercício do jornalismo uma atividade reconhecida, respeitada e profissional. Em sua prática jornalística captava sempre um flagrante do cotidiano e associava à esta uma veia crítica acentuada, fantasiosa e algumas vezes lírica. Por todos esse atributos, João do Rio se tornou, para mim, uma espécie de ícone a ser "buscado". Ele foi capaz de denunciar os mutilados da Belle Èpoque, desvelar os aspectos da cultura popular, da miséria, dos becos sórdidos do Rio de Janeiro; como também alimentou o narcisismo do "alto mundo", o "grand monde" dos elegantes cariocas, registrando assim, um tempo, uma sociedade, ficando na memória coletiva do brasileiro.

Perspectivas Críticas da Literatura Contemporânea

Parte I

OS IMPLÍCITOS SÓCIO-CULTURAIS REPRESENTADOS NA CRÔNICA DE PAULO BARRETO foi o trabalho monográfico produzido por mim e apresentado ao curso de Letras da UEMA, a nível de Pós-graduação, no dia 03 de junho, para uma banca composta pelas professoras mestras Quaresma, Vanda e Dinacy.
Trata-se de uma análise sêmio-literária da crônica "Reflexões para não serem lidas" de Paulo Barreto, sob o enfoque das lexias e códigos preconizada pelo semioticista francês Roland Barthes.
O gênero crônica sempre me deixou intrigada, por apresentar uma forma híbrida - misto de Jornalismo e Literatura - levando-me a fazer leituras diversas (origem, evolução, características, representantes etc.) de obras e de artistas que representam verdadeiros expoentes desse gênero no universo literário brasileiro. A crônica consegue, através de sua organização textual (texto curto, com um tom de reportagem e de história, apoiada pela linguagem literária que registra a variação emocional do escritor)transpor a efemeridade dos veículos a que se destina e transceder o tempo.

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Artigo - Sobre Educação Digital

Os desafios dos educadores no século XXI


É notório entre os profissionais que atuam na área de educação por mais de dez anos que existe uma certa morbidade e impaciência quando o assunto é mudança de metodologia no ensino, afinal, há muitos resquícios, principalmente dos que não buscaram uma capacitação, um curso de reciclagem em sua área.

Claro que, se não há um impulso de aprimoramento, como este profissional poderá encontrar-se e adotar novos métodos de ensino? Como poderá aceitar as sugestões daqueles que estão, ou pelo menos deveriam estar, ligados e inteirados com as novidades educacionais: os supervisores e os coordenadores, por exemplo?

Quando o assunto é mudança, nem todos estão predispostos a aceitar e muito menos a agir. E em se tratando de mudança ligado às tecnologias educacionais, então, há muitas e muitas barreiras que são colocadas; às vezes não só pelos próprios professores, como também por supervisores e gestores que veem dificuldades em tudo, o que dá um desestimulo de imediato àqueles que desejam transformar a educação - sim, ainda existem muitos.

Assim, percebe-se que não basta chegar as novas mídias nas escolas se os profissionais que a formam e atuam diretamente nela não tiverem preparados e predispostos a aceitá-las e, a partir daí ampliar seus horizontes metodológicos aplicando-as em seus programas de disciplina.


São Luís, 27 de maio de 2008

Rosa Maria Amorim

Educação Digital - avaliação


É sempre bom está aberta a novas experiências, ainda mais quando você está penetrando em algo que apenas engatinha. Nisto se encaixa o curso Educação Digital - 40h -promovido pela SEDUC com o qual consegui melhorar meu aprendizado com as mídias, especialmente o computador e com tudo que ele nos proporciona.
Sinto-me mais preparada à coordenar o laboratório da escola onde trabalho e adorei conhecer a Renata, profissional competente e acessível, tenho certeza que poderei contar com sua parceria para fazer acontecer no CE Paulo Freire.

Toda mulher é multifuncional


Diante de tantas transformações midiáticas e conseqüentemente sociais e culturais, as mulheres do século XXI conseguem se multiplicar e serem dona de casa, mãe, esposa- e esta função engloba muitas outras como conselheira, amiga, confidente, objeto de desejo, mãe, enfim... e profissional.
Para se realizar profissionalmente, há diversos momentos que tem de abdicar dos momentos de lazer e diversão - culturais ou não - para tornar-se estudante, espectadora, teórica.
Como conciliar tudo isso em 24 horas, o dia é curto para tantas atividades. Então, deixa eu correr para escolher no congelador a comida de amanhã, tomar banho, passar hidratante, ver a agenda da escola da filha, corrigir o dever de casa, ver a mochila, separar a farda, consultar se ela escovou os dentes e banhou, rezar com ela, deitar, dar um beijo no marido (e só, talvez!) e dormir, para amanhã começar tudo novamente.