sábado, 5 de julho de 2008

O amor que nos une é infinitamente imenso e transcende o tempo e o espaço.

Este mês de julho é muito significativo para minha família, pois é cheio de celebrações: festejamos a vida e resignamo-nos diante da morte de nossa matriarca - Natividade Amorim, a 13ª filha de uma geração de irmãos que não tem mais representantes vivos.
Das gerações seguintes nasceram Isla (02), Rosa (04), Maíra(05), Wesley (12) e Roberth (27) e ficamos alegres ao celebrar a vida, o nascimento. Porém, muitas vezes deixamos que nossa parte viva apenas sobreviva, esquecendo dos pequenos e singelos detalhes que podem fazer a diferença (administrar mais o tempo para ficar perto de quem a gente gosta; abraçando, sentindo, ouvindo, ajudando...)
Quando pensamos em morte a tendência é nos encher de tristeza e chorar, pois ela é sinônimo de ausência, de não ter com quem contar, de não poder mais abraçar, conversar, não sentir o copo, o material, é a saudade. E aí vem no pensamento momentos que ainda poderíamos compartilhar e, claro, o sentimento de culpa: há se tivesse feito isso, se não tivesse feito aquilo... por que não fiz assim... Mas aí o consolo chega com algo que transcende o plano físico existencial - através do amor que une os membros de uma família e, com certeza, é abençoado por Deus, sendo ele que nos faz ver que há um ciclo de vivência material substanciado com objetivos e com missões a cumprir. 
E aqui estamos, hoje, após 1 ano de distância física, para afirmar que nossa amada mãe, vó, tia, bisavô, cumpriu com a missão dela e por isso foi chamada por Deus. Lá ela descansa em paz e aqui ela fica na lembrança em nosso coração. Obrigada, mãe, por nos dar a luz, que agora você a receba a divina.